Ecos de Casével

Ecos de Casével
Jornal digital de Casével

sábado, 29 de dezembro de 2012

Missa do Galo



Na noite de Natal a Igreja Católica no mundo todo celebra a Missa da Vigília, ou conhecida como Missa do Galo.
A Missa do Galo teve origem no ano 400, e é votada à celebração do nascimento do Menino Jesus, que terá ocorrido à meia-noite do dia 24 de Dezembro (quatrocentos anos antes). Por essa razão, esta Missa é celebrada nessa mesma data e a essa mesma hora. O nome que lhe foi atribuído nos países latinos advém de uma lenda antiga, que reza que a primeira vez que se ouviu um galo cantar à meia-noite foi, exatamente, no momento do nascimento de Cristo.
Tal como em muitas aldeias deste país, a nossa felizmente não fugiu à regra, pois para além do indispensável Cepo de Natal, também teve a Missa do Galo. Foi aceso o madeiro, no adro da Igreja, cumprindo a velha tradição que todos os anos se renova.

Na Comenda (Casével), na Igreja Matriz,  a Missa do Galo foi celebrada à 22:30H pelo Rev. Pe. Aníbal Vieira, acolitado por Pedro Gonçalves. O acompanhamento coral foi realizado por um grupo de fiéis, formado pouco tempo antes de se iniciar a celebração, sendo acompanhado ao piano pelo Dr. Adriano Duarte Rodrigues.
No final da Santa Missa deu-se a Beijar o Menino, para prestar homenagem à imagem do Menino Jesus.Foi uma bela cerimónia e aproveitamos para desejar a todos um ótimo 2013.









































domingo, 16 de dezembro de 2012

Postais de Natal - I

O Natal aproxima-se a passos largos. Sabemo-lo porque a publicidade nos media encarrega-se de no-lo dizer com bastante antecedência. Não admira, pois, que tanto em habitações como em espaços de comércio e locais públicos já estejam devidamente instaladas as luzes e aplicadas as ornamentações. Tudo isto apesar da época de austeridade em que vivemos e tudo quer subjugar. Ao menos não nos "roubar" o espírito natalício e o ambiente de esperança que ele congrega!
Por cá, no blog, vivemos esta época especial com o início publicação de alguns postais de natal elaborados de forma simples, mas muito bonita. Autênticas obras de arte!
 Eles que quase já não são enviados e são trocados pelas instantâneas mensagens de correio eletrónico - sms.
 Enfim, novos tempos!



sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Grupo de Jovens de Casével - I



Bela imagem de um excelente grupo de jovens casevelenses, que recordamos com saudade uma vez que o editor deste blogue bem acompanhou através da sua irmã, a Estefânia, e das primas Engrácia e Ermelinda. 
A foto será do início da década de 70 e a "alma-mater" era o Sr. Padre Graziel, que ano mais tarde abandonou a vida sacerdotal.
A foto retirada da bonita página do facebook da Engrácia Bento:

P.S. Como só sabemos parte dos nomes da foto, que nos ajuda na identificação completa do grupo?
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Como resposta a este desafio, felizmente recebemos o "feedback" da Engrácia Bento, que nos disse o seguinte:
" Engrácia Mendes Bento Vieira, 12 de Novembro de 2012, 17:11
Os nomes da esquerda para a direita:
 São Mota, Engrácia,(eu), Estefânia, o padre Graziel, a Gracinda, (filha do Manel Filipe do Alqueidão) a Zulmira Fiusa, a Ermelinda (minha irmã) e a Zulmira Brás.
Os rapazes pela mesma ordem:  MANEL JOÃO"PAPA FIGO", o António José «montês« CARLOS CASALINHO, o Zé Manel (FILHO DO PLÁCIDO DO CASAL) e o António, (irmão do João do casal)."

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Fotos de Casével - II

Publicamos hoje uma foto de uma das belas fontes de Casével, a fonte das Várzeas e que nos foi enviada pelo nosso amigo e conterrâneo o José Plácido, através do facebook: http://www.facebook.com/jose.p.oliveira1       

 Obrigado José e tudo de bom para ti e para os teus.

Outrora muito importantes, as fontes eram pontos de encontro social e o início de muitos namoricos...

sábado, 27 de outubro de 2012

Casével não pode nunca parar !!



Como é muito significativa e importante para todos os casevelenses, trancrevemos com todo o gosto a mensagem do Sr. Prof. Frederico Ribeiro que recentemente publicou no Facebook-Grupos Casével:  http://www.facebook.com/ecos.casevel#!/groups/355721086568/

" Aproveito para divulgar e convidar a todos os interessados que as aulas de ginástica vão recomeçar em Casével. A começar dia 2 de Novembro, sexta-feira pelas 19H30. Uma hora de boa música com muita atividade física. Participem! ....".


P.S.
Este blogue quer vivamente parabenizar aquele(s) que tomou/tomaram a iniciativa de operacionalizar esta atividade físico/desportiva que é tão importante para a saúde física e mental.



quinta-feira, 4 de outubro de 2012

"Jogo da Malha"



Depois de umas semanas sem "postar", publico hoje mais uma recordação das brincadeiras de infância: o jogo da malha. Esta minha temática vem na sequência de ter participado na  (excelente) Convenção de Jogos Tradicionais realizada em Santarém e Rio Maior no passado fim-de-semana.

De todos os jogos populares do nosso Portugal, o "Jogo da Malha" é sem dúvida um dos mais tradicionais e com forte presença em todo o território, onde é jogado com algumas variantes quer no equipamento quer nas regras. É sobretudo um jogo de homens, embora possa ser jogado por crianças ou mulheres. É um jogo que exige algum esforço físico e sobretudo muita destreza.

O jogo é disputado por por duas equipas de dois elementos cada. O equipamento é constituído por dois pares de malhas (discos ou patelas de ferro) e dois mecos, "palitos". Existem variantes na forma e no peso mas, por regra, cada malha pesa entre 500 a 600 gramas. Pode ser circular mas normalmente apresenta uma forma octagonal para melhor adaptação à mão e com um raio aproximado de 5 a 6 cm. Para se distinguir os dois pares de malhas, por norma um par dispõe de um furo a meio ou outras marcas ou sulcos. Os mecos por regra são de ferro, maciços, para resitir aos choques, com uma altura aproximada de 15 cm, em cilindro ou sensivelmente em cone, com uma base com diâmetro de 3 a 5 cm. Em certas regiões é chamado de "pilas", "pilão", "belho" e outros nomes.
A distãncia entre os mecos é variável, sendo definida pelos participantes conforme a força dos mesmos, mas por norma oscila entre os 15 a 20 m. O meco é assente numa base definida por uma cruz traçada pelo próprio meco. O derrube do meco designa-se de "viro". Sempre que o meco é derrubado deve ser recolocado no mesmo sítio.



Os jogadores das duas equipas distribuiem-se em dois pares, alternados na posição, isto é, de forma cruzada. Por regra cada jogador a partir da linha definida pela posição do meco só pode avançar um passo com o impulso do arremesso da malha.

A atribuição dos pontos depende da região do país. Na minha zona o virar do meco vale 2 pontos (há regiões em que vale 3 ou 4). A malha mais próxima do meco vale 3 pontos. Se forem duas malhas da mesma equipa a localizarem-se mais próximo do meco valem 4 pontos, ou seja, 3 + 1 pontos. Significa que deste modo, o máximo de pontos numa jogada  para o mesmo jogador pode ir aos 8 pontos (2 derrubes do meco e duas malhas próximas. A aferição da posição e proximidade das malhas ao meco é feita a olho pelos jogadores mas frequentemente há situações em que se torna necessário fazer uma medição, sendo usado de forma expedita um pauzinho, uma palha ou, no caso de torneios, recorre-se mesmo a uma fita métrica. Apesar disso, não raras vezes, há desentendimentos sobre a medição o que só serve para tornar mais renhida a partida. 

Ganha a partida a equipa que primeiro completar 30 pontos. À equipa que não consegue obter 15 pontos diz-se que "apanha uma rolha".
O jogo pode ser estipulado à melhor de 3 ou cinco partidas.
Por regra é permitido aos jogadores trocarem de posição depois de se ultrapassar 15 pontos.

Dependendo do tipo de terreno, liso, irregular, macio ou duro, há jogadores especialistas em cada um deles. Uma das técnicas mais conhecidas é o jogar "picado", isto é, lançar a malha com uma altura adequada e efeito de malha de forma a que esta fique espetada quando cai. Outra técnica é o jogar "corrido" ou "rasteiro", em que se lança a malha de forma a que esta deslize pelo terreno. Um jogador que se considere especialista não discute o tipo de terreno e até gosta de terrenos difíceis, "dançando conforme a música", como gostam de dizer.

Este tradicional jogo popular ainda é bastante disputado, sendo frequentemente organizados concorridos torneios, principalmente no decorrer de festas e convívios de aldeia e colectividades. Em jogo pode estar uma vistosa taça, ou mesmo dinheiro ou mais popularmente um galo ou um presunto, bem à maneira portuguesa.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Festa de homenagem/despedida ao Sr. Padre Ricardo







 

    


  
Cumpriu-se na noite da passada 6ª feira, dia 7, um jantar de homenagem ao jovem Padre Ricardo Madeira, que como também já é do conhecimento de todos celebrou a sua última missa enquanto Pároco de Casével, no passado domingo. A população aderiu muito bem a esta iniciativa e estiveram presentes no espaço da Associação Recreativa e Cultural para se despediram num ambiente um pouco consternado por terem deixado de contar com um sacerdote que aqui iniciou atividade pastoral e que muito deu a esta comunidade.

No tempo que passa a correr
Perpetua-se a gratidão

Deste povo Casevelense
Pelos 8 anos de dedicação”.

Depois do jantar foi mostrada uma apresentação, um "power point", com uma retrospectiva fotográfica (com um belo fundo musical), resumindo os seus oitos anos de atividade sacerdotal na nossa terra e que encantou todos presentes. Seguiram os discursos de vários casevelenses presentes, como António Manuel Vicente, Fátima Rodrigues Dália Duarte, todos unânimes em enaltecer as qualidades sacerdotais, humanas e pessoais do Sr.Pe. Ricardo. Por outro lado consideraram ser um absurdo ver ser interrompido o seu ciclo sacerdotal quando vários projetos muito importantes para a nossa terra estão em preparação e o Sr. Pe. Ricardo era um elo muito importante na sua implementação.
O homenageado por seu turno agradeceu todas as simpática palavras e (re)lembrou que não é padre de uma paróquia, mas sim ao serviço de toda a comunidade eclesial. Vai partir com os casevelenses no coração e que a vida é feita de ciclos e que foi chamado para um novo desafio.
Soubemos da realização de várias homenagens similares em várias localidades do bairro ribatejano que faziam parte dos seu magistério pastoral, e que são fruto da sua excelente e profícua atividade e resumem quase oito anos de actividade sacerdotal de um pároco que muito fez pelas paróquias em que esteve envolvido. Ele não vai para longe, ficando a servir a diocese ribatejana.

Assim, como quem não quer a coisa, chegou o senhor Padre a Casével e a pouco e pouco, foi reconquistando os corações desta gente humilde, crente e trabalhadora. Agora, independentemente da nossa vontade, também sai pé ante pé, em direcção a outras paragens, para continuar a cumprir a missão que Deus lhe reservou na terra, aceitando de bom grado e humildemente os Seus desígnios.Durante oito anos do seu tempo pastoral, passamo-lo juntos e pode crer que somos gratos por isso. A sua presença foi serena e nada inquietante, exemplar até na atitude e soberana na ajuda da tomada de decisões. O senhor esteve connosco em muitas horas boas, mas também nas horas de trabalho, de luta, de aventura, no arriscar confiando e acreditando. Assim, realizou muitas obras, às quais o senhor ficará ligado para sempre. Saliento rapidamente e de memória entre outras, as obras da Igreja Matriz, em que o seu adro ficou majestoso, e o arranjo total da Capela S.António.
A si, Sr.Pe. Ricardo Madeira, que Deus o ajude e abençoe nesta nova missão, que é no fundo igual a tantas outras. Que continue a acreditar que é possível, nestes novos tempos proclamar a fé, viver e acreditar na paz, sonhar com um mundo quase perfeito, onde a procura constante de Deus se torne um imperativo. Nós não lhe diremos adeus, mas um até breve que pode ter a duração de um minuto, ou de uma vida.

Termino, Padre Ricardo Madeira, agradecendo-lhe  todo o tempo que nos dedicou e tudo o que fez por nós, sem olhar a meios nem vontades.


Muito obrigado, Padre Ricardo! Um até breve!


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Durante a missa de despedida do Sr. Pe. Ricardo ocorrida no passado domingo, foi lido um belo texto que com a devida vénia da sua autora, vamos passar trancrever:

"
Agradecimento ao Sr. Pe. Ricardo
 

Oito anos, não são oito dias, mas são certamente outra vida, distribuídas em cada sítio por onde onde passou nesta paróquia de Santa Maria de Casével. Não são, nem podem ser esquecidas estas vidas, estes momentos, pois são feitos de alegrias e de lágrimas de verdadeira fé!

Sim, somos todos testemunhas, de que este homem foi durante oito anos o sal desta terra. Foi a semente germinada com a luz da sua fé, que depois se transformou numa pequena videira, pois foi aqui na sua paróquia que deu os primeiros passos da sua vida pastoral. Mas nesta videira, este homem aos poucos foi amadurecendo e fortificando, produzindo um vinho tão doce, que nos foi saciando em cada mistério na eucaristia.

Sim, temos muito que agradecer por ter sido o nosso JESUS VIVO, uma testemunha do SEU amor, que se dá simplesmente em cada sorriso e em cada palavra. Sempre com humildade, numa promessa contínua de que com a fé, aos poucos todos os corações ficarão cheios de Amor por este sentimento que vem do céu!

Obrigado, Sr. Padre Ricardo, por todo empenho e cuidado com todos nós! Por ter sido o nosso Pastor, o Guia nos bons e nos maus momentos durante estes oito anos!

Uma paroquiana
 
 
Casével, 9 de Setembro de 2012
 
 
"

 

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Festa de Casével com balanço muito positivo

Terminada a edição de 2012 das Festas de Casével,  o  balanço final segundo os organizadores, é francamente positivo.
Mais do que a quantidade de pessoas, o que há a relevar, é que as festas constituíram mais uma vez um momento único de convívio da população e de reunião da família casevelense, ajudando a manter a ligação à terra dos emigrantes e dos filhos que já nasceram no estrangeiro mas que têm raízes em Casével, bem como de todos os casevelenses que vivem noutros pontos do país e que nesta altura festiva fazem questão de estar presentes.

As festas têm acima de tudo esse objetivo: o convívio, o encontro e reencontro das pessoas, num espírito de amizade e fraternidade.
Embora não haja números exatos, os resultados económicos das festas são bastante positivos. Estes serão distribuídos pela Associação Social, Associação Recreativa e Cultural de Casével e pela Fábrica da Igreja de Casével.
Cumprida mais uma edição das festas quer este blogue saudar todos os casevelenses  e prestar público agradecimento às pessoas/entidades que participaram e colaboraram  mais uma vez nas festas e foram incansáveis em dedicação e esforço.

Bem hajam e até ao próximo ano!

                                    

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Festas de Casevel-2012

As nossas festas estão a aproximar-se e publicamos hoje o seu "big" cartaz de 2012 e outros de atividades paralelas, mas integradas no programa. O nosso blogue tem muito gosto de nele participar com o respetivo donativo/patrocínio.
Como podemos verificar as festas têm um rico programa: cativante, diversificado e muito apelativo. Estão assim reunidas todas  as condições para serem umas excelentes festas e espera-se que todos participem e claro que se divirtam!!

Nota: Uma palavra de reconhecimento para a Comissão de Festas-2012, porque tem trabalhado muito bem, com muitas atividades diversificadas e muito bem organizadas e nem sempre bem correspondidas em termos de participação. Muitos parabéns e FORÇA!!





segunda-feira, 23 de julho de 2012

Cartazes da festa de Casével

Ao aproximarem-se as festas da nossa terra, apresentamos de seguida alguns cartazes de festas passadas e ficaram nas nossas memórias. Isto é possível porque o amigo casevelense António Coimbra, a residir em Lisboa (Carnaxide) e que guardou vários exemplares, tendo-os magnificamente emoldurados.Obrigado pela forma simpática que connosco colaborou.
Bem-haja pela sua colaboração e pelo amor que tem pela nossa terra!



quinta-feira, 12 de julho de 2012

Militares casevelenses

Iniciamos hoje a temática "Militares casevelenses" com o jovem Artur Inverno, filho da minha prima "Letinha", do Alqueidão.  Cumpriu o serviço militar "no duro", nos duros Comandos da Amadora, no ano de 1985.
Belos tempos! Um abraço.


Aqui o Artur ajoelhado  na 3ªfila, 2º a contar da direita.

Aqui na fila da frente, o 1º a contar da esquerda.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Carrinhos de rolamentos



Hoje em dia as crianças estão "intoxicadas" com toda a qualidade de brinquedos, desde os mais simples aos mais sofisticados, incluindo leitores de música e vídeo, telemóveis, consolas de jogos e até carros e motos movidos a bateria.
Sempre que há aniversário, Páscoa ou Natal, esse arsenal de brinquedos aumenta consideravelmente. Por conseguinte, não há criança, por mais pobre que seja, que não tenha em casa uma panóplia de brinquedos.

Mas nem sempre foi assim. Se é certo que o brinquedo sempre ocupou um importante lugar no mundo da infância e sempre os houve, também é verdade que só as as crianças nascidas em boas palhas é que tinham direito a brinquedos mais ou menos sofisticados, de acordo com a época.
Ora no nosso tempo, os meninos ricos já dispunham de uns carrinhos em chapa, movidos a pedais e ainda de bonitos triciclos e até trotinetes. Eram um sonho. Porém, os meninos pobres, a maior parte, à falta de melhor, construíam eles mesmos os seus brinquedos e por conseguinte os seus próprios carrinhos.
Neste particular aspecto, o carrinho de rolamentos tornou-se assim num companheiro de  brincadeiras e distracções.
 Mas enquanto duravam, as corridas eram a brincadeira preferida. Pelo meio ficavam as constantes cambalhotas como consequência natural de despistes. Afinal convém lembrar que os carrinhos não tinham sistema de travões a não ser a sola das botas (de quem as tinha) ou a sola de pele dos próprios pés.
Como variante dos carrinhos de rolamentos, a malta do meu tempo também se especializou em construir motos, também em madeira e com rodas de triciclos. A condução destes bicharocos exigia equilíbrio pelo que as quedas eram mais frequentes.
Bons e inesquecíveis tempos. Para além da essencial componente lúdica dos brinquedos, a arte e o engenho postos na sua construção eram também uma tarefa aliciante, em si mesmos uma brincadeira. Hoje, como diria alguém, já se compra tudo feito.
Volvido todo este tempo, os carrinhos de rolamentos sofisticaram-se e são motivo de corridas organizadas em algumas localidades do país, incluindo a freguesia de Sanguedo, do concelho de Santa Maria da Feira, que se auto proclama como capital portuguesa de Fórmula Roll. No youtube estão disponíveis diversos vídeos destas corridas disputadas um pouco por todo o país.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Queremos aqui enviar um voto de reconhecimento ao Grupo de Cantares: “Camponeses de Casével”, que com as suas brilhantes atuações muito têm engrandecido o nome da nossa terra e é aqui tão bem descrito nestas singelas quadras !!





“ Camponesas”

Camponesas de Casével
Gostam de animação
No almude o Zé Augusto
E o Nelson no acordeão

O Gonçalo nos ferrinhos
E o Pedro no tambor
Dá-se início à festa
A cantar com rigor

Canta a Alice e a Géni
A Floripes e a Rosa
Cantigas da sua terra
De todas a mais formosa

A Jesus e a Lina
Apresentam-se com primor
Ao lado a D.Carmo
Na pandeireta a Leonor

A Isilda e a Fernanda
Juntas numa voz amena
Com a Maria José
Seguidas da Filomena

Temos outra pandeireta
Tocada pela Cristina
D.Sílvia e Tia Alice
Cantam com a Catarina

O Hélder com a cana
É hábil o seu tocar
A todos os presentes
Nós queremos saudar



Retirado do repertório de canções do:
Grupo de Cantares: As Camponesas de Casével” –
Casével-2010

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Foto na Escola da Comenda


Através da simpática colaboração da casevelense Patrícia Silva, apresentamos mais uma foto da Escola Primária, neste caso da Comenda. Assim, transcrevemos as palavras da Patrícia:

"Da esquerda para a direita: Prof. Maria José, Susana Felix, Ana Rita Carvalho, Patrícia Silva, Ana Sofia Leitão, Patrícia Azoia, Vera Rodrigues, Cassilda Carvalho, Susana Mota, Patrícia Patricia Martins... Em baixo: Patrick Pereira, João Pedro, Tiago Oliveira, Bruno, David Ribeiro, Simão Ventura, Mário e Filipe.
 Bem, quanto a datas..., bom acho que foi na minha 2ª classe (e a 3º classe da Sofia), julgo que foi no ano lectivo de 1987/1988".

Muito obrigado Patrícia e esperamos continuar a contar com a tua participação.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Poemas casevelenses

História do Povo

Raparigas de Casével
O inverno está a chamar
A azeitona já está preta
E os gaibéus a chegar.

Mini saia em Casével
Padre Mendes `tá chocado
Ouçam lá minhas meninas
Não lhes foi isto ensinado.

Rapazes de 20 anos
O Ultramar os espera
Escrevem seus aerogramas
Às madrinhas de guerra.

O Natal está à porta
Vai-se ouvir uma mensagem
Soldado cento e vinte e um
Mãe nunca perca a coragem.

Farmacêutico e enfermeiro
Zé Constantino fazia
Dia e noite a chover
Nossas gentes atendia.

O Semedo era doutor
Entendido e sem vaidade
Aos pobres tratava a dor
Apenas por caridade.

Bicicletas a pedal
Rapazes estão cansados
Compraram suas motinhas
E ficaram empenhados.

Bailarico na Comenda
Mãezinha deixe-me ir
Tu bem sabes minha filha
Tens o sapato a partir

Retirado do livro de canções do:
Grupo de Cantares: As Camponesas de Casével” – Pág. 8
Casével-2010



segunda-feira, 2 de julho de 2012

Fotos (belas) de Casével


É sempre agradável ver fotos da nossa terra. Mais ainda rever lugares que nos são familiares (outros que desconheço e que irei descobrir) vistos por outras pessoas que andaram à descoberta de Casével. Pessoas essas que palmilharam os recantos da nossa freguesia, polvilhado com talento artístico, outros prismas e objetivas.










































































Com a devida vénia de:



e no hiperlink:
http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=86106529-fc17-471c-b3a8-e9d6f33dee28